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Engenheiro Jurídico: entenda o que faz esse profissional

Ainda não muito difundida no mercado, a área da engenharia jurídica vem ganhando relevante espaço no mundo do direito. O engenheiro jurídico, profissional que se dedica a este ramo, é responsável por interligar áreas da inovação e tecnologia ao tecnicismo jurídico tradicional dos escritórios e departamento jurídicos.

Temas como inteligência artificial, análise de dados, machine learning permeiam os estudos e debates dos profissionais que navegam por este campo de atuação. Faz todo o sentido, já que as transformações tecnológicas são dinâmicas e requerem dedicação absoluta de seus operadores.

Como não poderia deixar de ser, este tema vem sendo debatido junto a instituições pioneiras em inovação jurídica. Já podemos notar em eventos de tecnologia várias law techs ou legal techs apresentando trabalhos magníficos no campo de jurimetria, automatização de petições, análise de contratos, mapeamento e melhoria de fluxos de trabalho e outros.

Afinal, o que é engenharia jurídica?

Embora seja tratada como uma atividade de nível tático e operacional, a engenharia jurídica, é, na verdade, uma atividade bem mais ampla. O trabalho do engenheiro jurídico permeia toda a organização, desde o seu planejamento até a execução de seu core business.

Quebrando paradigmas, podemos dizer que contratar um engenheiro jurídico, não é um investimento “apenas” em programação.

Um programador (desenvolvedor de sistemas) é um profissional operacional, que poderia ser comparado a um “pedreiro” digital. E assim como em qualquer obra, é necessário um engenheiro para as atividades de análise, planejamento e controle. Dessa forma, nessa divisão de atividades, o papel do programador está apenas em executar o projeto proposto pelo engenheiro.

É necessário, portanto, que esta divisão de tarefas seja observada por aqueles que desejam investir ou buscar profissionais desta área, a fim de evitar frustações.

Neste viés, é possível notar departamentos jurídicos e escritórios de advocacia tradicionais buscando profissionais que aliam conhecimento jurídico e de automação/tecnologia. Esta busca está justamente para trazer melhorias e otimização em suas tarefas internas.

Isso vai desde análise de dados de maneira geral até a própria execução de tarefas, em que a maior parte pode ser aprimorada para redução de tempo de execução e assertividade das informações.

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Quais os benefícios de se contratar um engenheiro jurídico?

Os benefícios são vários! Ganha-se em redução de custo e em melhoria na experiência do cliente.

O primeiro, pelo fato de que tarefas que antes eram “mecânicas”, cansativas e levavam profissionais com alto padrão de conhecimento a perderem horas de trabalho em atividades repetitivas, agora passam a ser executadas por códigos de programação com índice de acerto maior do que o ser humano.

O segundo, analisando o lado de quem recebe a solução jurídica, nota-se a satisfação de ver um trabalho completo entregue com rapidez e alto nível de segurança trazido pela tecnologia.

No final das contas, a carreira de um engenheiro jurídico pode ainda não estar completamente desenhada. O que leva, por vezes, a incompreensão do significado de seu trabalho, principalmente para aqueles que não estão familiarizados com as novas tecnologias.

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O que faz, na prática, o engenheiro jurídico?

Mas então o que faz exatamente este “profissional do futuro”, ou melhor, do presente?

Eles podem analisar um contrato e transformá-lo em linguagem de programação, por exemplo, criando padrões de entrega. Da mesma forma, podem automatizar petições, pareceres ou simples opiniões legais.

Em áreas mais complexas de consultoria tributária ou societária, por exemplo, podem analisar dados e desenvolver estratégia de planejamentos, análise de créditos e compliance.

Podem também atuar na parte de gerenciamento administrativo, rotina de atividades internas. Como em distribuição de demandas entre os profissionais, cadastros de clientes, busca de publicações, lançamentos financeiros e outras várias necessidades triviais de um escritório ou departamento jurídico.

Vale ressaltar que este profissional, não necessariamente precisa de uma formação jurídica ou de engenharia para desenvolver o seu trabalho. Embora, sem sombra de dúvidas, é necessário ter habilidades lógicas e pensamento analítico.

Conclusão

Podemos pensar que no mercado há softwares que já desenvolvem os trabalhos e cumprem as atividades mencionadas. Pode até ser verdade. Porém, por um alto custo, sem personalização e carentes de vários inputs de profissionais.

A exemplo disso, o escritório Camargo e Vieira utiliza de forma diária a engenharia jurídica para implementar processos que buscam cada vez mais atender as necessidades dos clientes. Tudo isso com a finalidade de personalizar de forma ininterrupta o atendimento, e melhorar a experiência de cada cliente.

Ter a tecnologia alinhada à cultura do seu próprio departamento jurídico ou escritório é, de fato, o que se chama aos quatro cantos de “serviço de excelência”, já que o entendimento entre sistemas e profissionais da advocacia, ou seja, o mercado lógico-jurídico é o que de fato vai levar a informação de maneira mais efetiva aqueles que dela carecem.

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