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5 Dicas Para Implementar A LGPD E Garantir A Segurança De Dados

Fazer a implementação da LGPD é uma obrigação legal para todas as empresas do mundo que tratam informações pessoais no Brasil. O objetivo principal da lei é garantir a privacidade de dados pessoais dos cidadãos, mas as organizações também se beneficiam.

Entrar em compliance com a Lei Geral de Proteção de Dados traz mais inteligência e segurança jurídica aos negócios, bem como potencializa a confiança de clientes e parceiros da instituição. 

Veja a seguir os passos essenciais para se adequar à legislação! 

5 passos fundamentais para implementar a LGPD

A implementação da LGPD deve ser feita a partir de três grandes fases: conscientização, mapeamento e execução. Para passar por elas, seu negócio deve percorrer os passos a seguir:

1. Treine a sua equipe

A implementação da LGPD em uma organização deve sempre começar pela conscientização das equipes. Para que as novas medidas voltadas à segurança de informações adotadas na sua empresa sejam respeitadas, as pessoas que tratam dados pessoais na instituição precisam entender a importância da lei e de estar em conformidade com ela.

2. Nomeie um encarregado

O encarregado pelo tratamento de dados pessoais ou DPO (Data Protection Officer) é o profissional que faz a intermediação da comunicação entre a empresa, os titulares das informações sobre seu controle e a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), órgão fiscalizador. 

Além disso, é ele quem orienta todo o time sobre como se manter em compliance com a LGPD. Por este motivo, precisa ser uma especialista em proteção de dados. 

3. Mapeie o fluxo de dados dentro da sua empresa

Antes de pensar em medidas de segurança de dados, é preciso entender o que precisa ser protegido. Por isso, um dos passos iniciais no processo de implementação da lei é mapear, de forma minuciosa, todo o ciclo de vida das informações dentro da sua empresa:

  • como eles entram no seu banco de dados?;
  • por quais canais são coletados?;
  • para que eles são utilizados?;
  • onde são armazenados?;
  • com quem são compartilhados?
  • quais as justificativas para ter cada dado tratado?
  • depois de quanto tempo são descartados?;
  • como são descartados?

4. Faça uma análise de riscos 

Após esse mapeamento, faça uma análise dos riscos existentes no modo de tratamento atual e também em casos de um possível vazamento de dados. Esse é o momento de encontrar gargalos no seu processo e definir a criticidade de cada informação que tem em mãos. 

5. Elabore um Plano de Segurança da Informação

Por fim, depois de realizar esses levantamentos, considerando a natureza dos dados e os riscos envolvidos no seu tratamento até então, é preciso estruturar um Plano de Segurança da Informação (PSI).

Esse documento deve estabelecer uma série de processos para mitigar as chances de um incidente ou vazamento de informações 

Essas são as etapas essenciais e iniciais para entrar em compliance com a lei e garantir a segurança de dados da sua organização. Entretanto, no meio do caminho, é comum surgir alguns desafios, especialmente referentes a como colocar essas recomendações em prática. 

Para que as mudanças sejam feitas de maneira mais suave e eficaz, é interessante contar com uma ajuda especializada, como uma consultoria em LGPD. Veja neste artigo porque e onde contratar esse serviço. 

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