Gestão de riscos e compliance: papel na governança corporativa
O ambiente de negócios está cada vez mais competitivo e acaba englobando muitas ameaças, como crises financeiras e desordens internas e externas. Apesar de muitos desses fatores estarem fora do controle das empresas, elas podem melhorar seus sistemas de gestão de riscos e compliance para enfrentar esse cenário.
A boa governança corporativa tem se mostrado uma necessidade nesse ambiente e se traduz em uma vantagem competitiva para a atração de investidores. As empresas sofrem todos os tipos de influências, que podem ser tanto positivas quanto negativas.
Com base nessa ideia, neste artigo, trouxemos alguns conceitos que vão auxiliá-lo a conhecer a importância de implementar essas boas práticas em seu negócio. Confira!
O que é gestão de riscos?
Constitui uma série de processos e atividades que têm por objetivo corrigir as deficiências e evitar falhas que possam comprometer a organização. Esse gerenciamento envolve a identificação de oportunidades que agreguem valor de mercado e enriqueçam a infraestrutura do negócio. É centrada em 4 pilares: identificação, avaliação, mitigação e monitoramento.
O que é compliance?
É a satisfação dos requisitos ligados ao cumprimento de normas para que a gestão não seja comprometida. Além disso, visa garantir a sustentabilidade da organização, a longo prazo, de forma transparente e ética. Seu objetivo é assegurar os interesses da comunidade, dos colaboradores e dos acionistas, ao mesmo tempo em que consegue vantagens competitivas.
Qual a diferença entre gestão de riscos e compliance?
Apesar de serem práticas complementares, se distinguem entre si por contarem com abordagens e táticas de execução diferenciadas e exclusivas. A gestão de riscos se relaciona a um procedimento mais estratégico e depende da análise para mitigar as falhas. Por isso, é mais preditiva.
Já o compliance é mais incisivo e trabalha decisivamente com possíveis multas e penalidades, a fim de remediar os danos à reputação relacionados a falhas no gerenciamento. Por isso, é mais prescritivo.
Como podem se integrar?
Ambas as ferramentas têm como objetivo o combate aos danos estruturais e o cumprimento da legislação. Por isso, uni-las gera vantagem competitiva e agrega valor ao negócio. O cumprimento das regras e regulamentos estabelecidos pelo compliance se alinha diretamente à gestão de riscos, que garante proteção das empresas contra falhas que poderiam levar ao desrespeito das regras em vigor.
Desse modo, podemos dizer que um auxilia o trabalho do outro e facilita a sua implementação, sem causar grandes quebras nas atividades da empresa. Uma abordagem integrada melhora o nível geral de transparência da organização e ajuda na redução do uso de recursos financeiros.
Quais são os benefícios para a empresa?
A associação das duas ferramentas contribui para uma boa governança corporativa. Por isso, a gestão de riscos, a governança corporativa e o compliance são os três pilares fundamentais do gerenciamento da empresa. Essa integração impacta os esforços da organização para facilitar a unificação e a transparência de seus processos.
O objetivo é garantir que as políticas e os valores da companhia estejam alinhados, o que faz a diferença em um mercado tão acirrado, com clientes cada vez mais exigentes e regras variadas. Assim, a integração dos setores é a solução para o aumento de produtividade das organizações.
Para auxiliar na prevenção de ameaças à empresa, é essencial compreender os benefícios da integração entre gestão de riscos e compliance, bem como seu impacto nas boas práticas de governança corporativa. Com o foco correto, essas metodologias trarão vantagens quando implementadas adequadamente aos negócios.
Gostou das dicas deste post? Aproveite a visita para se aprofundar no assunto e descobrir como implementar o compliance na empresa!